MUSEU CASA
DA HERA
A Casa da Hera foi erguida na primeira metade do século XIX, onde residiu a família de Joaquim José Teixeira Leite, grande advogado e comissário de café. Em 1952, a construção foi tombada como patrimônio nacional. Além de mobiliário, quadros e objetos de uso doméstico originais, o acervo inclui uma vasta biblioteca e uma importante coleção de trajes de origem francesa. A biblioteca possui 890 livros e três mil periódicos do século XIX. Há, ainda, um piano Henri Herz, raro exemplar do século XIX.
O acervo do Museu Casa da Hera é melhor compreendido se dividido em duas categorias de maior destaque e relevância: aquela cujas peças compõem o Cenário da Casa e a de Indumentária. Ambas dão testemunho da riqueza e opulência da aristocracia cafeeira do século XIX e constituem uma importante referência histórico-cultural não só do apogeu econômico da cidade que ostentou o título de “Princesinha do Café”, mas de todo o Brasil da época.
Saiba mais sobre as categorias de maior destaque do nosso acervo:
Cenário da Casa
Entre mobiliários luxuosos, porcelanas, prataria, quadros e objetos de uso pessoal e doméstico, uma biblioteca com cerca de mil volumes e três mil periódicos e o piano francês Henri Herz, do século XIX, um dos únicos exemplares em funcionamento no mundo, o acervo que compõe a Casa registra o modo de viver da abastada, engajada e vanguardista família do Dr. Joaquim José Teixeira Leite (1812/1872).
Indumentária
Já a coleção de indumentária assinada por mestres da alta costura internacional, como Charles Worth, é símbolo histórico não só do refinamento das mulheres da casa, como também do quanto elas tinham acesso e estavam inteiradas dos acontecimentos e influências de outros continentes.
Esse acervo é constituído por 44 peças, entre roupas e acessórios muito variados: são trajes para passeio, montaria, festas e roupas para dormir, além de sapatos, sombrinhas, chapéus e leques. Essa variedade agrega valor à coleção, já que é difícil encontrar reunidas peças que cubram contextos tão diversos.
Dentre elas, 15 possuem etiquetas de grife, com peças assinadas por grandes mestres como A. Felix Breveté, Rouff, Morin & Blossier e Charles Worth, considerado o primeiro grande criador de moda e inovações como a apresentação prévia de coleções através de desfiles e a identificação de suas peças com etiquetas assinadas, introduzindo a ideia de grife. Podemos dizer que somos o segundo Museu no Mundo a possuir uma maior concentração de peças desse renomado estilista.
ㅤ
Além disso, os trajes em geral têm procedência francesa e datam das últimas décadas do século XIX e primeiras do século XX, um momento em que, no cenário europeu, Paris era o centro da Alta Costura e ditava os critérios de elegância.
Devido à raridade e à importância não só para o nosso país, como também para a história da moda mundial, a coleção de indumentária do Museu Casa da Hera vem ganhando destaque cada vez maior entre cursos da área e Comitês Internacionais. Além disso, visitas técnicas para conhecer especificamente a indumentária da Família Teixeira Leite têm sido agendadas anualmente.
Esse reconhecimento reforça a relevância do patrimônio e demonstra que o Museu Casa da Hera se destaca não só pela importância política e econômica da família Teixeira Leite e pela arquitetura da Casa, mas também pelo acervo singular de indumentária que compõe o cenário de riqueza e registra o modo de vida da mais alta aristocracia cafeeira do século XIX.
OBJETO DE DESTAQUE DO MÊS
Cafeteira a Vácuo
Descrição/funcionalidade: Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.
História, como surgiu: Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.
O Jardim do Museu Casa da Hera
Soma-se a esses acervos a vegetação exuberante da Chácara, repleta de plantas nativas da região e árvores frutíferas, tornando o passeio pela área verde um dos pontos principais da visita ao Museu. Além da agradável caminhada pelo terreno, uma das atividades mais apreciadas pelos visitantes é percorrer o extenso túnel de bambus, também chamado de “túnel do amor”. Atualmente, a caminhada ecológica pela Chácara é parte integrante do circuito de visitação ao Museu.
Um jardim histórico é uma composição arquitetônica com elementos naturais, um monumento histórico e artístico, cujo material é, sobretudo, vegetal, vivo e, por isso, perecível e renovável. A área do jardim é organizada intencionalmente para o proveito, a amenização, o deleite, a educação, a recreação, o encontro e a contemplação daqueles que o frequentam. Os jardins da Casa da Hera são tombados e, por esse motivo, constituem-se como um patrimônio que deve ser valorizado, protegido e preservado.